quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Com vocês, Helloween!

Dia 31 de outubro se comemora o Halloween, que no Brasil é conhecido como dia das Bruxas.
E se você acha que vai ter algo sobre essa data neste blog, desculpe-nos a decepção e voltem sempre! Talvez no dia do folclore...ou não.
Usando o batido slogan da publicidade, começa verdadeiramente o nosso post.
Esse assunto nos causa arrepios! É péssimo isso!
Não falaremos sobre Halloween, a festinha típica americana e sim da grande banda Helloween.
A banda alemã iniciou na década de 80. Após uma série de mudanças de nome e integrantes, fixaram a formação e adentrou as esferas do Power Metal.
Seu primeiro EP contou com a participação da banda Walls of Jericho e durante sua carreira tocou com várias outras bandas do mesmo estilo.
Se há algo de produtivo com esse tema é apresentar-lhes uma boa banda, então aproveitem o dia 31 de outubro, saia com a galera e escute muito Helloween, coma doces e façam muitas travessuras, porque uma letra pode fazer muita diferença!

Existe vida em Marte? E dai?


Já parou para pensar nisso? Estamos em tempos de crise mundial, pessoas morrem diariamente por doenças incuráveis, acidentes de carros, acidentes aéreos, enchentes têm destruído casas e famílias com muita frequência, tsunamis, acidentes radioativos e psicopatas matando pessoas e ainda tem gente preocupada se há vida em outro planeta!
Se existe vida lá eu não sei e tampouco me preocupa, sei que aqui existe e temos que nos importar mais com essas vidas. Tem gente passando fome e frio em baixo de nossos narizes e o máximo que conseguimos fazer é soltar um “coitado, não tem nem onde morar...”.
Se realmente existir vida em Marte, desejo que eles tenham suas casinhas construídas e dinheiro para ir ao supermercado fazer a compra do mês sempre. Que se houver um marciano que não tenha, os outros sejam capazes de ajudar para que também exista igualdade social. Que lá eles não sofram com desastres naturais e principalmente por tragédias causadas por eles próprios.
E nós terráqueos, já passamos da hora de nos conscientizarmos de que existem coisas muito mais importantes com que nos preocuparmos. A água, o petróleo e a paciência do mundo estão acabando, cabe a nós reverter essa situação, vamos tentar mudar isso? Porque os ETs não farão por nós.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É Cannabis, mas só faz o bem


O cânhamo é uma fibra natural da planta cannabis sativa, especificamente cultivada para produzir fibras longas. Ele pode ser cultivado para fins industriais e serve como matéria-prima natural para produção de cordas, roupas e papel.
Nenhuma outra planta foi tão mal compreendida e julgada quanto o cânhamo. As pessoas falham no julgamento e a confundem com a maconha. O que difere as duas plantas são os níveis do composto psicótico tetrahidrocanabinol (THC), fortemente presente na maconha e praticamente inexistente no cânhamo. O que significa que não daria para ficar “chapado” fazendo uso do cânhamo industrial.
O cannabis sativa é muito parecido com o linho. Nos dois as fibras estão localizadas na haste da planta. As fibras são algo parecido com os fios que você vê na haste do aipo (também conhecido como salsão): longos, fibrosos e duros. Para obtê-las é preciso separar a casca seca da madeira. As fibras tendem a ser mais ásperas do que o algodão ou a lã, que são macias e suaves, é possível limpá-las, torcê-las e criar fios que são ótimos para fazer roupas macias, mas não tão resistentes como o cânhamo, por isso ele é ótima fibra para cordas.
Já que o assunto do momento é ser “ambientalmente correto”, essa fibra é umas das que menos prejudicam o meio ambiente em sua cultivação. O biólogo Anselmo Azevedo explica que: “a cultura do algodão é extremamente dependente de agroquímicos. Existem dados de que 25% dos agrotóxicos usados no mundo vão para a cultura do algodão. O cânhamo, por outro lado, é uma erva daninha e é possível cultivá-lo com muito menos fertilizantes e pesticidas”.
Na maioria dos países no qual a cultura do é permitida, o cultivo tende a ter o limite de um hectare por propriedade, equivalente a um campo de futebol, isso faz com que o cultivo seja realizado principalmente por pequenos produtores, geralmente agricultura familiar. Esses produtores adotam modelos de cultivo menos agressivos ao meio ambiente.
Mas não é só nisso que o “primo da maconha” ajuda o meio ambiente não. Ao ser usado para fazer papel e outros materiais, as florestas sofrem menos desmatamento. Porque ele cresce bem mais rápido e de maneira mais densa do que as árvores e produz cerca de quatro vezes mais papel que o eucalipto. “Assim como o algodão, o eucalipto é uma cultura que destrói o solo”, complementa o biólogo.

E dá para vestir o Cânhamo
Outra das utilidades da fibra do cânhamo é no setor têxtil. Por ter uma fibra mais longa e mais forte que o algodão, o cânhamo é uma ótima alternativa na produção de roupas, pois dura de quatro á cinco vezes mais, podendo ser lavada e mantendo-se nova.
A professora de Moda do Ceusnp, Celina Fávero, acredita que a durabilidade da fibra é algo a se levar em conta: “considerando que os consumidores hoje em dia, cada vez mais esclarecidos, estão se preocupando mais com o rápido descarte dos produtos de moda, pode-se dizer que utilizar o cânhamo é muito viável”.
Mais um benefício desse tipo de tecido é que ele absorve o calor e se adapta ao ambiente, por exemplo, quando está mais frio, o ar que fica preso nas suas fibras é esquentado pelo calor do corpo, mantendo a roupa quente.
No exterior, o cânhamo já ficou conhecido como a "super-fibra" e é usada por diversas empresas de peso como Calvin Klein, Ralph Lauren, Giorgio Armani e The Body Shop. O estilista Ralph Lauren revelou que tem usado a fibra de cânhamo em segredo em suas linhas de roupas desde 1984. E Calvin Klein disse em entrevista para o New York Times em 1995: “Acredito que o cânhamo vai se tornar a fibra preferida tanto no mobiliário de casa como na indústria de moda”.
A Adidas é uma das marcas mais conhecidas que utiliza o cânhamo. No Brasil, durante os anos 90, o tênis Adidas Hemp foi moda, justamente porque era "bacana" usar um tênis feito de cannabis. E mesmo o cânhamo sendo dessa família, segundo Celina, não há preconceito em relação á isso. “É sabido que o teor de THC das fibras utilizadas pela indústria têxtil, mesmo pertencendo à família Cannabis, é baixo. O que impede a utilização em larga escala desta fibra que possui tantas qualidades encontra-se justamente na legislação de muitos países que limitam ou impedem a sua produção”.
No Brasil, infelizmente, a planta é enquadrada no mesmo artigo criminal que uma droga e, portanto, deve ser combatida. Com isso, a economia do país perde uma renda muito grande pois, não só mais resistente que as outras culturas, o cânhamo pode se desdobrar em muitos produtos diferentes, os quais poderiam substituir outros que já estão no mercado poluindo o meio ambiente. “Além de ecologicamente correta, a fibra do cânhamo é barata e de fácil extração”, explica Anselmo.
Ou seja, para termos um produto brasileiro feito da tão benéfica planta, teremos que esperar a cultivação ser liberada por aqui. Enquanto isso, continuamos nos aquecendo com o cannabis sativa importado e pra você que não o conhecia, fica a dica de algo que pode ser uma boa pedida.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Protesto ou besteira?


  • Será o brasileiro começando mais uma moda, ou fazendo um protesto sério?


Começamos essa semana, vendo pessoas trocando suas fotos do perfil do Facebook por imagens dos desenhos animados favoritos da sua infância como um protesto contra o abuso infantil. Então pensamos, isso será legal a ação? Ou não adiantará de nada e será uma bobagem, pois ninguém levará isso a sério?
O que recebemos de textos em nossos perfis apoiando no começo, ex: "Campanha:Troque a sua foto do seu perfil por um desenho animado ou personagem de gibi que marcou sua infância até dia 12/10 (Dia das Crianças). Uma forma de manifesto contra a violência infantil!"

Portanto podemos ter várias opiniões como:" É bom voltar a infância sim fazendo isso mesmo não salvando vidas, o que vale é recordar"; "Temos que fazer isso mesmo, mostrar que somos contra protestar e dar mais voz ao povo mesmo que seja por apenas uma imagem" ou para os confusos: "Adorei minha infância adoro recordar pode não adiantar de nada mas quero protestar e pelo menos demonstrar que sou contra essa covardia". Lembrando que esses são exemplos, queremos saber sua opinião nos mostre comente.
Mas temos visto outros: "Realmente, pensando bem mudar a foto do perfil não vai salvar ninguém. Mas nos faz lembrar a infância, nos traz uma sensação deliciosa chamada nostalgia, nos faz querer voltar a sermos criança, até dia 12 de outubro, o dia das crianças..Quem sente falta da infância, dos desenhos e das brincadeiras, vamos manter a foto do perfil com o personagem de desenho animado ou gibi que nos traz essa sensação maravilhosa de saudade", nós queremos saber sua opinião.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Rock in Rio começou!!!


Mas, e o rock, começou quando mesmo?

Na última sexta-feira (23), teve início um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio.
O que um bom apreciador do gênero pensa é: SÓ SERÁ ROCK!?!?! Mas não é bem isso que vem acontecendo. Muitos grupos pop's como Rihanna, Kate Perry e Britney Spears (que já se apresentou em outra edições), vem se apresentando no festival, agora pensamos: estão acabando os roqueiros para lotar dias de rock and roll puro ou faltam bandas de qualidade para tocar uma boa música? Nesse momento pensam: claro que falta! Perdemos Freddy Mercury, Curt Cobain, Amy Whinehouse, fora aqueles que acabaram como Ramones, Gorillaz, Audio Slave, Libertines, The Verve, Radiohead e outros.


Não que tenha sido ou que vem sendo ruim o evento, mas que faz falta para o lugar de Claudia Leite e Ivete Sangalo que são Axé!  Isso mesmo, Axé de micareta e abadá em pleno Rock in Rio. Como dizia FHC, "Assim não pode, assim não dá". Um exemplo: sexta começou bem, com Titãs, Paralamas do Sucesso, Maria Gadú, Elton John, mas teve Kate Perry (linda) e Rihanna (canta mal ao vivo). Sim,  são sensações do momento, mas não são ROCK! Claro que algumas bandas estão em turnê pelo mundo, mas daria para se esforçarem mais para comparecer ou para contratá-los. Nem tudo é perdido. No sábado começou bem, com NX Zero, que está melhor por ter mudado "a pegada" do som. Logo depois teve Capital Inicial, que colocou fogo no público. Que teve Snow Patrol. Logo após, para fechar bem, ai sim Red Hot Chilli Pepers com músicas novas e o bom e velho som dos caras. 

Como perguntado lá no início do texto e o rock começa quando? Começou mesmo foi no domingo (25), com Sepultura, Motörhead, Korzus, Angra, Gloria, Matanza e os apoteóticos Slipknot, que incendiaram com feitos e muita interação com o público na noite do dia 25. Em entrevista para a TV de canal fechado Multishow, James Root, guitarrista da banda, disse que o show foi o melhor de suas carreiras e todos sentiram isso. Ele comentou também que a energia era impressionante e todos sentiram essa energia, e com isso se jogando de volta ao público. Foi o maior público para qual já tocamos. “O Sid (DJ) pulou de uma altura de 4m. Em cima da galera, foi incrível”, já para ser com classe ainda maior, o "tios" do Metallica entraram e deram outro "show" com pouco mais 2 horas de apresentação, fecharam um grande dia do metal para alegria de bons apreciadores do rock, metal e afins, cabeludos, tatuados, vestidos de preto...

Daqui para frente teremos uma lenda chamada Guns N' Roses para fechar o festival, e outros tais como Stevie Wonder, System of a Down, Codplay, Maroon 5, Maná, Evanescence e brasileiros Detonaltas, Skank, Pitty, Frejat...e um axé com Ivete Sangalo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crônica: Perto do fim


O fim está próximo. Desculpe tocar num assunto tão delicado, mas a realidade é que o pagode, o forró, o sertanejo e afins estão dominando nosso país e o bom e velho rock’n roll está sendo esquecido.
Como explicar cartazes do tipo: “O melhor do Sertanejo Universitário todas as quintas-feiras” ou “Nesta sexta Double Chopp com muito Pagode Universitário”? Ande mais um pouco e encontrará escrito na parede de um clube: “Sábado a partir das 22h Overdose de Forró Universitário”.
E o rock? Onde está? O que fizeram com ele? Teremos que transformá-lo em universitário pra ganhar mais atenção? Lamentável... As músicas que se julgam universitárias estão fazendo lavagem cerebral nas pessoas, elas cantam eufóricas como nos anos 80 cantávamos (me incluo porque mamãe ouviu muito rock nacional enquanto me gerava) desvairados muitas vezes protestando ao som de rock’n roll.
Encontrei uma colega dos tempos de colegial no shopping essa semana que me entregou um convite para uma festa dessas citadas no início, dizendo “Esta festa vai mudar sua vida!” Respondi: “então eu não vou, não quero que minha vida mude”, ela sorriu, achou que eu estava brincando e seguiu distribuindo seus convites festivo-revolucionários, enquanto eu voltei para casa com o som de Nando Reis e Cássia Eller no fone de ouvido “O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou...”
É amigos, lamento informar, mas o fim está próximo. Desculpe tocar no assunto.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma arte (quase) em extinção

“Como é difícil acordar calado, se na calada da noite eu me dano. Quero lançar um grito desumano, que é uma maneira de ser escutado. Esse silêncio todo me atordoa. Atordoado”
Trecho da música “Cálice" – Chico Buarque

A música para a grande maioria é uma forma de expressão, seja de sentimentos, desejos, frustrações, conceito que não está muito longe da realidade, pois durante muito tempo a música foi utilizada como forma de “acordar a sociedade”. Não importa o momento em que vivemos. Se existem guerras acontecendo em alguma parte do mundo. Se existem pessoas sofrendo preconceito, sendo abusadas, escravizadas. Governos nos roubando cada vez mais. Isso tudo existe, mas a cada dia que passa parece que ligamos menos para isso.
A música com referência ideológica existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 1960 que a música, como forma de protesto, ganhou popularidade, em especial com as bandas britânicas Beatles e Rolling Stones, com a expressividade do rock. Levantando diversas questões como, por exemplo, discussões em favor da liberdade de expressão, pelo fim das guerras e do desarmamento nuclear, idealizando um mundo de “paz e amor”. “A música como forma de protesto é uma forma de fortificar na Arte as disputas sociais de uma determinada conjuntura histórica” enfatiza Orlando Pimentel.
Em 1964, no Brasil, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. “Foi uma grande explosão cultural, que aconteceu na ditadura” exclama Orlando Pimentel.
Já nos anos 70, surgiu o movimento punk rock, representados por bandas como o The Ramones, Sex Pistols e The Clash, esses faziam críticas a Guerra Fria, ao nacionalismo e à monarquia britânica.


Os exilados da Tropicália em 1971.
NO BRASIL 
Nos anos 80 e 90, surgiram as principais referências musicais da atualidade, que marcaram o surgimento dos principais nomes do rock nacional, em especial as bandas nascidas em Brasília e São Paulo como Legião Urbana, Plebe Rude, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Titãs. Cada uma trazendo seu próprio estilo e suas indignações contra os problemas e a enganação da sociedade.Essas bandas atuais e de caráter revolucionário demonstram o quanto a música ainda é um forte instrumento de manifestação contra o avanço do desenvolvimento desordenado no planeta, autoritarismo e intolerância. A música de protesto há muito tempo deixou de ser exclusiva de alguns grupos, ultrapassando a esfera do rock e atingindo outros estilos.
“Mas é bom entender que a música de protesto ainda existe, só que vezes ela é muito localizada, e pouco difundida pela mídia tradicional, que antes se apoiava nessas manifestações para criticar a censura. Hoje, a música de protesto, em alguns aspectos, não é mais censurada pelo governo, mas sim pela mídia corporativa. Pois essa mídia não vê mais a necessidade de fomentar esse tipo de expressão cultural” explica Orlando Pimentel.

Trecho da música “Geração Coca-Cola” - Legião Urbana

“Quando nascemos fomos programados, a receber o que vocês, nos empurraram com os enlatados, dos U.S.A., de nove as seis. Desde pequenos nós comemos lixo, comercial e industrial. Mas agora chegou nossa vez, vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês...”



E pra vocês qual é a melhor música de protesto?