quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Rock in Rio começou!!!


Mas, e o rock, começou quando mesmo?

Na última sexta-feira (23), teve início um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio.
O que um bom apreciador do gênero pensa é: SÓ SERÁ ROCK!?!?! Mas não é bem isso que vem acontecendo. Muitos grupos pop's como Rihanna, Kate Perry e Britney Spears (que já se apresentou em outra edições), vem se apresentando no festival, agora pensamos: estão acabando os roqueiros para lotar dias de rock and roll puro ou faltam bandas de qualidade para tocar uma boa música? Nesse momento pensam: claro que falta! Perdemos Freddy Mercury, Curt Cobain, Amy Whinehouse, fora aqueles que acabaram como Ramones, Gorillaz, Audio Slave, Libertines, The Verve, Radiohead e outros.


Não que tenha sido ou que vem sendo ruim o evento, mas que faz falta para o lugar de Claudia Leite e Ivete Sangalo que são Axé!  Isso mesmo, Axé de micareta e abadá em pleno Rock in Rio. Como dizia FHC, "Assim não pode, assim não dá". Um exemplo: sexta começou bem, com Titãs, Paralamas do Sucesso, Maria Gadú, Elton John, mas teve Kate Perry (linda) e Rihanna (canta mal ao vivo). Sim,  são sensações do momento, mas não são ROCK! Claro que algumas bandas estão em turnê pelo mundo, mas daria para se esforçarem mais para comparecer ou para contratá-los. Nem tudo é perdido. No sábado começou bem, com NX Zero, que está melhor por ter mudado "a pegada" do som. Logo depois teve Capital Inicial, que colocou fogo no público. Que teve Snow Patrol. Logo após, para fechar bem, ai sim Red Hot Chilli Pepers com músicas novas e o bom e velho som dos caras. 

Como perguntado lá no início do texto e o rock começa quando? Começou mesmo foi no domingo (25), com Sepultura, Motörhead, Korzus, Angra, Gloria, Matanza e os apoteóticos Slipknot, que incendiaram com feitos e muita interação com o público na noite do dia 25. Em entrevista para a TV de canal fechado Multishow, James Root, guitarrista da banda, disse que o show foi o melhor de suas carreiras e todos sentiram isso. Ele comentou também que a energia era impressionante e todos sentiram essa energia, e com isso se jogando de volta ao público. Foi o maior público para qual já tocamos. “O Sid (DJ) pulou de uma altura de 4m. Em cima da galera, foi incrível”, já para ser com classe ainda maior, o "tios" do Metallica entraram e deram outro "show" com pouco mais 2 horas de apresentação, fecharam um grande dia do metal para alegria de bons apreciadores do rock, metal e afins, cabeludos, tatuados, vestidos de preto...

Daqui para frente teremos uma lenda chamada Guns N' Roses para fechar o festival, e outros tais como Stevie Wonder, System of a Down, Codplay, Maroon 5, Maná, Evanescence e brasileiros Detonaltas, Skank, Pitty, Frejat...e um axé com Ivete Sangalo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Crônica: Perto do fim


O fim está próximo. Desculpe tocar num assunto tão delicado, mas a realidade é que o pagode, o forró, o sertanejo e afins estão dominando nosso país e o bom e velho rock’n roll está sendo esquecido.
Como explicar cartazes do tipo: “O melhor do Sertanejo Universitário todas as quintas-feiras” ou “Nesta sexta Double Chopp com muito Pagode Universitário”? Ande mais um pouco e encontrará escrito na parede de um clube: “Sábado a partir das 22h Overdose de Forró Universitário”.
E o rock? Onde está? O que fizeram com ele? Teremos que transformá-lo em universitário pra ganhar mais atenção? Lamentável... As músicas que se julgam universitárias estão fazendo lavagem cerebral nas pessoas, elas cantam eufóricas como nos anos 80 cantávamos (me incluo porque mamãe ouviu muito rock nacional enquanto me gerava) desvairados muitas vezes protestando ao som de rock’n roll.
Encontrei uma colega dos tempos de colegial no shopping essa semana que me entregou um convite para uma festa dessas citadas no início, dizendo “Esta festa vai mudar sua vida!” Respondi: “então eu não vou, não quero que minha vida mude”, ela sorriu, achou que eu estava brincando e seguiu distribuindo seus convites festivo-revolucionários, enquanto eu voltei para casa com o som de Nando Reis e Cássia Eller no fone de ouvido “O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou...”
É amigos, lamento informar, mas o fim está próximo. Desculpe tocar no assunto.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma arte (quase) em extinção

“Como é difícil acordar calado, se na calada da noite eu me dano. Quero lançar um grito desumano, que é uma maneira de ser escutado. Esse silêncio todo me atordoa. Atordoado”
Trecho da música “Cálice" – Chico Buarque

A música para a grande maioria é uma forma de expressão, seja de sentimentos, desejos, frustrações, conceito que não está muito longe da realidade, pois durante muito tempo a música foi utilizada como forma de “acordar a sociedade”. Não importa o momento em que vivemos. Se existem guerras acontecendo em alguma parte do mundo. Se existem pessoas sofrendo preconceito, sendo abusadas, escravizadas. Governos nos roubando cada vez mais. Isso tudo existe, mas a cada dia que passa parece que ligamos menos para isso.
A música com referência ideológica existe há muito tempo, mas foi a partir da década de 1960 que a música, como forma de protesto, ganhou popularidade, em especial com as bandas britânicas Beatles e Rolling Stones, com a expressividade do rock. Levantando diversas questões como, por exemplo, discussões em favor da liberdade de expressão, pelo fim das guerras e do desarmamento nuclear, idealizando um mundo de “paz e amor”. “A música como forma de protesto é uma forma de fortificar na Arte as disputas sociais de uma determinada conjuntura histórica” enfatiza Orlando Pimentel.
Em 1964, no Brasil, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. “Foi uma grande explosão cultural, que aconteceu na ditadura” exclama Orlando Pimentel.
Já nos anos 70, surgiu o movimento punk rock, representados por bandas como o The Ramones, Sex Pistols e The Clash, esses faziam críticas a Guerra Fria, ao nacionalismo e à monarquia britânica.


Os exilados da Tropicália em 1971.
NO BRASIL 
Nos anos 80 e 90, surgiram as principais referências musicais da atualidade, que marcaram o surgimento dos principais nomes do rock nacional, em especial as bandas nascidas em Brasília e São Paulo como Legião Urbana, Plebe Rude, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Titãs. Cada uma trazendo seu próprio estilo e suas indignações contra os problemas e a enganação da sociedade.Essas bandas atuais e de caráter revolucionário demonstram o quanto a música ainda é um forte instrumento de manifestação contra o avanço do desenvolvimento desordenado no planeta, autoritarismo e intolerância. A música de protesto há muito tempo deixou de ser exclusiva de alguns grupos, ultrapassando a esfera do rock e atingindo outros estilos.
“Mas é bom entender que a música de protesto ainda existe, só que vezes ela é muito localizada, e pouco difundida pela mídia tradicional, que antes se apoiava nessas manifestações para criticar a censura. Hoje, a música de protesto, em alguns aspectos, não é mais censurada pelo governo, mas sim pela mídia corporativa. Pois essa mídia não vê mais a necessidade de fomentar esse tipo de expressão cultural” explica Orlando Pimentel.

Trecho da música “Geração Coca-Cola” - Legião Urbana

“Quando nascemos fomos programados, a receber o que vocês, nos empurraram com os enlatados, dos U.S.A., de nove as seis. Desde pequenos nós comemos lixo, comercial e industrial. Mas agora chegou nossa vez, vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês...”



E pra vocês qual é a melhor música de protesto?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O que é o ser gay?!

Ser gay é escutar Village People e dançar como um "louco"? É se vestir com roupas quase femininas ou masculinas? É falar que ama Madonna? 
É algo muito além a tudo isso. Gay é uma palavra do inglês que significa alegre e jovial. E podemos definir apenas a palavra não o modo como cada um vive a sua sexualidade. Somos sujeitos ocultos, simples, compostos, indeterminados, e não importa o tipo, seremos apenas sujeitos de um mundo virado.


Assista também: ♦



E pra você o que é ser gay?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sete de setembro, data tão festiva...

7 de setembro é o 250º dia do ano. Faltam 115 para acabar o ano. E também é o dia que foi declarado a Independência do Brasil em relação ao domínio de Portugal. Mas tenho certeza que muitos deram mais importância para os dias que faltam para o término do ano. 
O que foi a Independência acredito que todos devem saber, aos que não sabem tem o link com essa informação na saudosa Wikipédia, o que poucos sabem é que nesse mesmo dia 7 de setembro ocorre uma movimentação paralela que se denomina o Grito dos Excluídos. 
O Grito dos Excluídos surgiu oficialmente em 1995, como alternativa para aqueles que se mostram contrários ao modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social e querem tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome. Propondo caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos. As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional e não fixa residência apenas por aqui. A articulação tem um caráter de reivindicação da cultura da América Latina como um todo e um forte apelo para desmascarar a idéia de "independência" afinal vários países sofreram com a colonização, se não a portuguesa, a espanhola e mesmo após proclamarem a independência ainda sofreram com o imperialismo inglês ou mesmo o americano.
O movimento gira em torno da Semana da Pátria do dia 1 a 7 de setembro, sendo que as principais manifestações ocorrem no Dia da Independência, pois seu eixo fundamental gira em torno da soberania nacional. O objetivo é transformar uma participação passiva, nas comemorações dessa data, em uma cidadania consciente e ativa por parte da população. 
E nada melhor que esse dia para refletir sobre a soberania nacional. É esse o eixo central do debate em torno do Grito. A proposta é trazer o povo das arquibancadas para a rua. Ao invés de um patriotismo passivo, que se limita a assistir ao desfile de armas, soldados e ao patriotismo da bandeira, que com a aproximação da Copa do Mundo de futebol todos lembram que são brasileiros penduram suas bandeiras, pintam suas caras e saem às ruas e se esquecem o que foram os 4 anos passados, inúmeras CPI’s que não levam a nada, milhões e milhões desviados por nossos governantes. Dinheiro esse, tirado da nossa população que já é carente de saúde, moradia, educação, alimentação, lazer, etc. E não fazem nada para que essa situação seja mudada. É nesse contexto que surge o Grito propondo um patriotismo ativo, disposto a não maquiar os problemas do país e debater seriamente seu destino.

Grito dos Excluídos - Rio de Janeiro


GRITO DE UM EXCLUÍDO
Salvador do Caculé

Há mais de 500 anos
que essa terra foi tomada
de sua legítima gente
por quem já era habitada
dizendo tê-la descoberto
Cabral aqui se apossou
e um povo que cá vivia
ele quase exterminou,
então começou o processo
e daí em diante se seguiu
e esse tal de progresso
quase que ao índio extinguiu
hoje, depois de 500 anos
tenho um embrólio na mão
uma dívida me foi repassada
sem que tenha visto um tostão,
gastaram por minha conta
antes mesmo de eu nascer
agora, os que estão lá na ponta
não me deixam nem comer,
tudo o que o país produz
vai para os juros pagar
não se investe no social
pois o orçamento não dá
sai governo e entra governo
pode ser PFL, PSDB ou PT
é tanto “P” que lhe digo
que eu já estou é muito “P”.

Eu exijo que o meu grito
Por alguém seja ouvido
Ele não é um grito de guerra
É o grito de um excluído.

domingo, 11 de setembro de 2011

Crônica: Dez anos depois, ainda esse assunto?


Dez anos se passaram e é só isso que tenho escutado durante a última semana. Os ataques terroristas ao World Trade Center em 11 de setembro... engraçado é que acabamos de passar pelo NOSSO 7 de setembro e ninguém saiu na rua com a cara pintada de verde e amarelo, gritando e vibrando pela nossa independência conquistada, mostrando que amamos nosso país e que somos patriotas. Não, o assunto é pobre dos americanos...    
Dizem por aí que em Nova York existe um senhor que sai nas ruas ensinando, principalmente as crianças, o que aconteceu naquele dia, para que todo cidadão americano saiba do atentado, mesmo aqueles que ainda não haviam nascido.  Ele é chamado de “street teacher” (”professor das ruas”), que faz o papel de não deixar ninguém esquecer o quanto eles são “coitados”.
Espera aí. Esses mesmos americanos que tanto sofreram nesse dia jogaram bombas nucleares nos japoneses, fizeram uma guerra inútil no Vietnã, invadiram o Iraque e o Afeganistão e não tem ninguém nas ruas mostrando o número de pessoas que eles mataram nessas guerras. Existem coisas que é melhor esquecer, não é?
Não quero ser antiamericanos, mas o papel que eles fazem nessa época do ano é lamentável. Foi uma grande tragédia sim, morreram muitas pessoas sim, mas tenhamos a mente mais aberta, o tempo passa, as coisas mudam, pra que relembrar tão insistentemente uma tragédia da qual, ainda bem, não fazemos parte? Acabamos de passar pelo dia da Pátria, que às margens do Rio Ipiranga, Dom Pedro declarou a independência do Brasil, colocando fim aos 322 anos do domínio colonial exercido por Portugal.                                    
Sinto muito senhores americanos, é uma pena tudo o que aconteceu há dez anos, é uma pena também tudo o que fizeram acontecer em tantos outros anos, mas somos brasileiros e o que nos importa de verdade é o nosso país, é a nossa independência, é a nossa cultura, o nosso povo. Porque escolhemos a independência, não a morte.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mais que uma banda, um bando!



O Nome de algo diz muito sobre o que algo é, mas quem dá o nome de algo diz mais ainda... O nome, “Ponto Exclamação”, foi dado por um companheiro que hoje não está mais na banda... Está tocando por outras bandas, cujos ecos não nos chegam aos nossos ouvidos demasiadamente humanos. Sua memória, no entanto, continua presente e falar do Lincoln Marques é falar muito sobre as causas para o Ponto Exclamação existir.

O Lincoln Marques era o atípico jovem da cidadezinha de itupeva. Alguém que de fato caiu na BR, viveu as experiências de compartilhamento da vida e do dia-a-dia, sentiu a solidariedade inevitável entre as pessoas, seguidor das idéias de respeito da Natureza da religião Rasta e proeminente músico autodidata. Teve também seus enfrentamentos na vida contra uma série de preconceitos e moralismos de nossa sociedade, que faz mais alarde com um cigarro de Maconha do que com a disseminação incessante e descontrolada de Plantas e tantos outros alimentos transgênicos; nossas futuras causas de Câncer e tantos outros males... enfim, era alguém com motivos de sobra pra ter também várias inquietações não só na cabeça, mas no seu modo de ser e de se expressar artisticamente.
Por mais atípico que fosse, ainda assim não era solitário. Vivia com muitos amigos e nutria, com a maior parte deles, um descrédito quanto à política institucional e quanto aos rumos do sistema em que vivemos... Sistema apressado como é esse, não vê grandes coisas em um bando de jovens que cantam, pensam e tentam contestá-lo. É um sistema que sobrevive da desigualdade e o Lincoln transmitia igualmente pras pessoas boas conversas, músicas...
Entendendo um pouco desse histórico do nosso companheiro, dá pra entender por que do nome da banda. Ponto Exclamação é um nome engraçado por que não tem o “de”, uma palavrinha que geralmente indica uma relação de posse ou de pertencimento de alguma coisa a outra... Perguntemos as pessoas quais são os pontos importantes de se discutir? Por quais pautas deveríamos estar exclamando? Não necessariamente essas duas perguntas são respondidas juntas e muito menos, apenas uma banda, as responde...
Talvez o melhor para caracterizar essa banda seja assumir seus limites. A banda Ponto Exclamação é um reflexo dessa juventude que sente que não tem voz pra formular seus questionamentos, que não é dona de suas próprias vozes, que se vê enganada pela mídia e pelas idéias do que é bom, bonito e barato. Mas ainda assim, é apenas uma banda de música que tem consciência de sua limitação artística e social, e sabe que é preciso muita mobilização para que as pessoas entendam que tem sido roubadas e exploradas a séculos.
Ao seu melhor estilo rap, rock, reggae, MPB, samba, funk entre tantos outros estilos e sonoridades deixo aqui a minha indicação musical cada vez mais longe de toda obviedade que encontramos nesse mundão a fora!


Acordes... pra vocês!



O Rap e o seu ataque lírico

Beastie Boys

Rhythm and Poetry ou Rap para espanto de muitos foi criado na Jamaica no fim da década de 60, quando surgiram os sistemas de som. O Rap chamava a atenção pela praticidade de animar festas pois era preciso apenas de um DJ (Disc-Jóquei), que é responsável pelos efeitos sonoros e mixagens, e de um MC (Mestre-de-Cerimônias) que gritava palavras de incentivo contra a violência mais também falava sobre drogas e sexo. No início dos anos 70 os alguns jovens jamaicanos tiveram que se mudar para os Estados Unidos, mais especificamente para os bairros mais pobres de Nova York, por causa de uma crise econômica social que se abateu sobre a ilha.
Nos anos 80 cansados da disco music começaram a mixar suas próprias músicas e colocar arranjos sobre elas. É considerado o marco inicial do movimento Rap norte-americano, o lançamento do disco Rapper’s Delight, do grupo Sugarhill Gang.
Anos 80
Nos anos 80 o Rap começa a criar suas variações, uma das mais conhecidas é o raggamufin uma mistura de reggae com dance rap, também nasceu o gangstar Rap representados por Snoop dogg. LL cool J, Cypress Hill. Ainda nos anos 80 nasceu o Public Enemy inicialmente criado por Chuck D e Flavor Flavque tinha em suas letras a luta contra a desigualdade, violência e as dificuldades dos menos favorecidos.
Os grandes nomes do Rap dos anos 80 foram Graand MasterFlash, Run DMC, entre outros. Outro grupo que chamou muita a atenção nos anos 80 foi o  Beastie Boys um grupo de 3 jovens brancos e judeus Michael Diamond (Mike D), Adam Yauch (MCA) e Adam Horovitz (Ad-rock) que em 1986 gravou seu primeiro álbum o licensed to Ill , que foi o álbum que abriu os olhos do mundo para o Rap sendo o primeiro disco do gênero a chegar ao número 1 da billbord e conseguindo a marca de álbum de Rap mais vendido dos anos 80. 
Rap Nacional
O Rap no Brasil surgiu como nos Estados Unidos nas ruas da grande cidade. Mais inicialmente não foi aceito por ser considerado violento e de periferia. Mas nos anos 90 ele invadiu as rádios e com grande qualidade. Com grupos como Racionais Mc’s, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Planet Hemp (que com seu término renderam três ótimos Mc’s Marcelo D2, BNegão e Black Alien), entre outros. Pavilhão 9 e Planet Hemp se diferenciavam por misturar o Hard Core com o Rap assim conseguindo atingir dois lados da mesma moeda.
Freestyle
O Freestyle é o Rap improvisado onde Mc’s batalham  no improviso e o público escolhe o melhor. Nessas batalhas já renderam nomes de peso para o Rap nacional como: Emicida, Marechal, Shawlin, Max B.O entre muitos outros e dentro dessas batalhas nasceram alguns grupos como o Quinto Andar, ConeCrewDiretoria.                                        
Atualmente
O Rap continua crescendo em todo o mundo, rompendo fronteiras, criando grandes nomes, formando opiniões e retratando vidas e idéias.

RECOMENDAÇÕES:

Ouça: ♦ Beastie Boys ♦ Public Enemy ♦ Cypress Hill ♦ Planet Hemp ♦ Pavilhão 9 ♦ Racionais MC's ♦Quinto Andar ♦ConeCrewDiretoria                                    
Assista: ♦ FREESTYLE: UM ESTILO DE VIDA (Direção Pedro Gomes)                                                 
Acesse:  ♦ www.hutuz.com.br 

ConeCrewDiretoria

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Jaqueline Roriz é absolvida de processo de cassação

Nessa terça-feira (30) a Câmara dos Deputados livrou a deputada  Jaqueline Roriz (PMN –DF­) do processo de cassação a que respondia. A deputada foi flagrada em 2006 recebendo propina do Ex-Secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, que denunciou o esquema conhecido como Mensalão do Democratas.                                                       
Durante todo o dia jovens estudantes fizeram protestos a favor da cassação com faixas e pichações contra a parlamentar. A reação dos jovens é sinal que a nossa democracia está mudando. Luiz da Silva, estudante de Jornalismo diz ter ficado inconformado com a absolvição diante das provas apresentadas. ˝Existe o vídeo provando que houve pagamento de propina para a campanha dela, por mais que o vídeo seja antigo, se fez no passado pode estar errando muito no presente˝.
Mas infelizmente nesse nosso mundo virado ainda existem pessoas que não estão muito ligadas quando o assunto é política. ˝Na verdade não estava sabendo desse caso, não me interesso pela política nacional porque pra mim todo político é corrupto˝, declarou o estudante de Publicidade e Propaganda Vinícius Zussa.
Enquanto tentamos conviver com o desinteresse alheio e com inúmeros casos de corrupção no país, respiramos aliviados ao saber que pessoas como Luiz se preocupam e pensam na melhoria do nosso país. Somos o futuro da nação? Vamos revirar esse mundo até encontrarmos o lado certo do mundo errado.




Straight Edge - XXX

O Straight Edge - ou SxE ou sXe, que são as abreviações em inglês do termo, cuja tradução literal é “esquadro” - tem tantas definições quanto adeptos. Cada pessoa ajusta os ideais às suas próprias experiências, condições de vida, posições ideológicas. Mas também não é uma “festa”, na qual você pode distorcer o foco original da maneira que preferir.
O SxE (pronuncia-se “estreiédji”) surgiu aproximadamente em 1980, entre a cena punk de Washington, capital dos EUA. Os integrantes de uma banda chamada Teen Idles, todos menores de idade, odiavam o fato de que, por causa do consumo de álcool, quem ainda não tinha 18 anos não podia freqüentar a maioria dos shows punks da cidade. É notório que naquele país obedece com rigor a legislação (menor de idade não bebe e ponto final). Ao contrário da esmagadora maioria dos punks da época, os Teen Idles não achavam que a atitude autodestrutiva associada ao consumo de álcool e drogas eram uma obrigação do movimento.
Um modo de vida?
Enquanto as drogas e o álcool eram exaltados pelos punks da época, os músicos achavam que o (ab)uso só trazia coisas ruins ao movimento punk. Por que? Vale lembrar: menores de idade eram excluídos dos shows, as casas vendiam álcool, bêbados sempre causavam brigas, membros talentosos e inteligentes de bandas morriam ou se tornavam “zumbis” de tanto se drogar, e por aí vai. Foi nesse ritmo que os Teen Idles partiram para a atitude “faça você mesmo”, do cenário punk. Eles reuniram em torno da banda jovens que compartilhavam de idéias semelhantes. Ou seja, pessoas que curtiam o som e a aparência punk, mas que não usavam drogas licitas ou ilícitas. E a turma foi se formando. “O SxE acabou sendo uma alternativa dentro dessas culturas, onde o comum é o consumo de drogas” comenta Frederico Bandolero, straight edge há 3 anos.
Simbologia
Símbolo universal do Straight Edge, a letra X, tem origem nos Teen Idles, em 1980. Em São Francisco, a casa onde eles tocaram, tinha a política de deixar menores de idade entrar desde que eles tivessem suas mãos marcadas por um “X” feito com tinta preta. Dessa forma, o barman saberia quem poderia e quem não poderia comprar bebidas alcoólicas. Os integrantes da banda acharam a idéia engraçada (e útil, pois dessa forma todos poderiam ver o show) e a levaram para Washington. Lá, sugeriram aos donos de casas noturnas que fosse feito o mesmo, para que os menores pudessem entrar. Mas, como ironia, demonstrando que não só não podiam, como tão pouco queriam beber, muita gente começou a fazer o X espontaneamente. Com o tempo, o “X” acabou por se tornar o símbolo do Straight Edge.